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O diretor Tim Burton percebeu que “Alice no país das maravilhas” é uma obra sobre o tempo e aproveitou a oportunidade de filmá-la para fazer uma homenagem ao livro que muita gente conhece e quase ninguém leu. Um tributo ao longa-metragem de animação da Disney, com a sua menina de cabelos louros e vestido azul.
Ou uma espécie de filme de fã, em que ele imaginou o que aconteceria caso Alice voltasse para o país daquele gato de sorriso largo, além do coelho sempre atrasado e da lebre assustada, misturado com os gêmeos que discordam sobre qualquer assunto, ou o assustador Jaguadarte, que aparecem apenas em “Alice através do espelho”, também do escritor Lewis Carroll.
Para filmar sua versão – que estreia nesta sexta-feira (23) –, Burton, diretor de filmes como “Edward mãos de tesoura”, “Batman” e “Peixe grande”, chamou a sua trupe de atores preferidos. O eterno parceiro e espécie de alter-ego cinematográfico Johnny Depp faz um chapeleiro racionalmente louco e sentimental – que ganhou um espaço e uma importância que nunca teve. A mulher de Burton, Helena Bonham Carter, interpreta uma rainha vermelha com problemas com a própria cabeça – e que quer cortar outras por conta própria. Para incrementar o elenco, Anne Hathaway faz a boa rainha branca, e a ótima aposta Mia Wasikowska, o papel título.
O resto é animação. Em 3D, inclusive. Mas se não contassem na propaganda, quase não daria para reparar. É claro que, com os óculos especiais, em algumas cenas vemos os personagens e cenários para fora da tela. Mas esses efeitos especiais não parecem tão essenciais como são em, por exemplo, “Avatar”.
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